...Se eu fosse lhes apresentar um retrato de amor divino, não seria aquele de:
Um majestoso anjo
Com uma forma cheia de elegância
Porém o de uma mãe cansada e exausta
Com fisionomia grave e meiga.
...Recordando os anos de sua vida quando tiver chegado à idade viril, sua mãe poderá muito bem dizer nas palavras do poeta:
‘Meu corpo alimentou seu corpo, filho,
Porém o nascimento é uma coisa rápida,
Comparada aos vinte e um anos
De alimentar-lhe com lágrimas de espírito.
Eu podia fazer sua mente e sua alma,
Porém minhas mãos felizes têm lhe mantido intacto.
Suas mãos tateando me prenderam à vida
Com mãos impiedosas
E todo o meu viver tornou-se uma oração,
Enquanto que todos os meus dias construíram um degrau
Para seus jovens pés que caminhavam atrás
Para que você encontrasse um caminho ambicioso.
Você acha que a vida pode lhe dar sofrimento
Que não me atingisse novamente?
Você acha que a vida pode lhe dar desonra e
Que com isso não prejudique o meu orgulho?
E você não pode fazer nada de mau
Que não me queime como uma picada venenosa?
Porque de tudo que eu fiz,
Lembre-se de mim na vida ó filho.
Mantenha aquele corpo altivo, belo e honrado,
Por minha vida não desfaça de nenhuma mulher,
E nunca despreze nenhuma mulher,
Por aquela noite escura de quando você nasceu’.
“A Ordem DeMolay não pode exigir mais de vocês senão que procurem viver de maneira a serem dignos do amor de suas Mães”.
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