domingo, 8 de maio de 2011

AMOR FILIAL






...Se eu fosse lhes apresentar um retrato de amor divino, não seria aquele de:



Um majestoso anjo


Com uma forma cheia de elegância


Porém o de uma mãe cansada e exausta


Com fisionomia grave e meiga.


...Recordando os anos de sua vida quando tiver chegado à idade viril, sua mãe poderá muito bem dizer nas palavras do poeta:


‘Meu corpo alimentou seu corpo, filho,


Porém o nascimento é uma coisa rápida,


Comparada aos vinte e um anos


De alimentar-lhe com lágrimas de espírito.


Eu podia fazer sua mente e sua alma,


Porém minhas mãos felizes têm lhe mantido intacto.


Suas mãos tateando me prenderam à vida


Com mãos impiedosas


E todo o meu viver tornou-se uma oração,


Enquanto que todos os meus dias construíram um degrau


Para seus jovens pés que caminhavam atrás


Para que você encontrasse um caminho ambicioso.


Você acha que a vida pode lhe dar sofrimento


Que não me atingisse novamente?


Você acha que a vida pode lhe dar desonra e


Que com isso não prejudique o meu orgulho?


E você não pode fazer nada de mau


Que não me queime como uma picada venenosa?


Porque de tudo que eu fiz,


Lembre-se de mim na vida ó filho.


Mantenha aquele corpo altivo, belo e honrado,


Por minha vida não desfaça de nenhuma mulher,


E nunca despreze nenhuma mulher,


Por aquela noite escura de quando você nasceu’.


“A Ordem DeMolay não pode exigir mais de vocês senão que procurem viver de maneira a serem dignos do amor de suas Mães”.

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