domingo, 4 de abril de 2010

Sênior DeMolay e Maçon, Tio Geraldinho descreve sua paixão a Cultura do Bacamarte.

O Sênior DeMolay e Maçon Tio Geraldinho Capítulo Leão do Norte 531 apaixonado pelas culturas nortestinas, membro do BATALHÃO 44 (Grupo Folclórico Batalhão 44 Bacamarteiros de Bezerros) nos revelou sua paixão pela Arte dos atiradores de bacamarte.



Desde os seus doze anos não perdia uma apresentação de grupos locais, assim nascia a sua paixão por bacamartes. Aos vinte e três anos quando veio a detonar o seu primeiro tiro com um bacamarte de um amigo, concretizou sua paixão. Aos vinte e cinco, adquiriu seu bacamarte e logo após tornando-se Membro do Batalhão 44 sobre o comando do Capitão Doda.

Por não deixar de ser uma arma, o bacamarte é considerado no meio como um instrumento artesanal da Cultura Nordestina, dentro dos rigores da lei, todo o grupo (Batalhão), bacamarteiro e bacamarte são registrados perante o Ministério Da Defesa, Exército Brasileiro, Departamento Logístico e Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados sendo renovados anualmente as suas "Guias de Tráfego" para deslocamento e porte de seus bacamartes e munição junto ao batalhão devidamente fardado à apresentações folclóricas dentro ou fora do estado no território brasileiro.

A "munição" usada é uma mistura de enxofre, salitre e pólvora pisados em pilões, após a secagem da mistura são confeccionados os "cartuchos" feitos por cada bacamarteiro com dosagens específicas a cada atirador e arma individualmente. Todo este material sendo inspecionado e legalmente autorizado pelo Corpo de Bombeiros.
Apesar de todos os procedimentos de segurança, não deixa de ser uma "brincadeira perigosa" indaga o Tio bacamarteiro, mas, tomando os devidos cuidados e tendo uma certa experiência torna-se seguro o divertimento a bacamarteiros e platéias que costumeiramente admiram e se divertem aos tiros estrondosos de nossos bacamartes, que vão ao delírio com as nossas apresentações.



Tradicionalmente aos Festejos Juninos, os Batalhões se apresentam organizados e legalmente registrados nas cidades, onde, se concentra grande número de bacamarteiros a festejar sua tradição folclórica.








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